quarta-feira, 21 de março de 2012

O PARALÍTICO DE CAFARNAUM


O PARALÍTICO DE CAFARNAUM
Marcos 2.1-12
(Mateus 9.1-8; Lucas 5.17-26)


Domingo (18/03/12) preguei em uma Congregação cujo pastor, embora jovem, é um velho amigo. Falo do   Pr. Cláudio Lisboa, jovem cheio de amor pelas almas e extremamente interessado no reino de Deus. A mensagem teve como foco a história relatada no Santo Evangelho de São Marcos 2:1-12:  o paralítico de Cafarnaum”.  A Igreja estava repleta de jovens, talvez lá o mais velho fosse eu.

Cafarnaum em hebraico significa "aldeia" ou "vila de Naum" e Naum  na mesma língua significa "o consolador" , assim: Cafarnaum significa aldeia da consolação. O Evangelista conta a história de um paralítico que foi carregado por quatro amigos até a casa em que Jesus se encontrava ensinando a multidão e como não era possível chegar até o Mestre amarram-no em um leito, destelharam a casa e o desceram até Jesus.

Não falei  discorri sobre os quatro amigos (ousadia; atitude;  coragem e fé). Não discorri sobre a “paralisita” ou sobre o “paralítico” , embra tenha feito breves acenos sobre a doença e o doente. Frisei, evidentemente, que ali em Cafarnaum, Cristo optou primeiramente em dar-lhe a benção que atravessaria as portas da humanidade, do que a benção que ficaria retida a vida terrena. No entanto, Jesus curou o paralítico para provar que Ele tinha na terra poder para perdoar pecados.

Todavia, procurei deter-me a levar os ouvintes à interrogação do Mestre Jesus:  O que é mais fácil?  Perdoar-lhe os pecados ou dizer levanta e anda?


Proclamei com ênfase, que a cura do corpo custou para Jesus apenas um momento, mas a cura da alma custou sua vida! Custou a cruz! Custou seu próprio sangue. A cura física se limitaria simplesmente a mais alguns anos, afinal está imposto ao homem morrer algum dia, contudo a cura espiritual rasga as paredes da eternidade, vai além da vida na terra.


Concluí fazendo lembras da possibilidade de que muitos dos que ali se aproximaram para ouvir a doce voz de Jesus voltaram para os seus lares frustrados, doentes, feridos, talvez possuindo ainda sua debilidade física, mas certamente curados de suas enfermidades espirituais. Transformados não no corpo, mas principalmente na mente, nos conceitos e na alma.

E encerrando afirmei que se Jesus ao  comprar-nos pagou pelo mais, evidente que o menos está incluído: o que é mais fácil curar ou perdoar, claro que é curar pois para perdoar custou-lhe a vida. Assim, fugindo completamente ao meu costume, convidei para vir a frente tantos quanto pudessem crer que Jesus ainda cura e faz maravilhas.


Louvo a Deus pelas vidas de todos aqueles
que se levantaram para receber a oração.
O compromisso não é meu:
 É da Palavra de Deus.
Ela jamais deixará de cumprir seu propósito.


Pr. Davidson G. Vieira